A retomada de parte da atividade econômica do País, aliada à percepção positiva da sociedade pela essencialidade dos serviços digitais, refletiu no crescimento dos negócios mais estratégicos da Vivo: tecnologias em fibra, serviços móveis e serviços digitais. No quarto trimestre, a receita desses segmentos, que representou 88% de toda a receita da companhia, cresceu 3,2% quando comparado com igual período do ano anterior. Nos últimos três meses de 2020, a Vivo ainda aumentou seus investimentos, evoluiu no lucro líquido em 1,5% – alcançando R$ 1,3 bilhão – e encerrou o ano com níveis recordes em geração de caixa e na remuneração ao acionista.
A fibra teve alta de 53% na receita e mais de 248 mil novas adições entre outubro e dezembro – número quase duas vezes superior ante o mesmo trimestre de 2019. Desse total, cerca de 30% dos novos contratos foram planos com velocidade de 300 mega, refletindo a demanda da sociedade por uma conexão capaz de suportar diversas atividades simultaneamente. Ao considerar apenas a receita core fixa, que inclui todas as tecnologias em fibra (FTTx) e IPTV, o crescimento foi de 9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Ao longo de 2020, foram conectadas 900 mil novas famílias e empresas com internet de ultravelocidade de fibra. A pandemia acelerou a transformação digital da sociedade e a Vivo conectou médicos e pacientes, pais e filhos, professores e alunos, artistas e espectadores, dentre muitos outros grupos sociais. No ano, a companhia expandiu sua rede para mais de cem novas cidades, chegando a 266 municípios. A Vivo mantém a maior infraestrutura da América Latina, com aproximadamente 16 milhões de domicílios cobertos – superior à cobertura somada de Reino Unido, Alemanha, Holanda e Austrália.
“Em um ano tão complexo, nossa estratégia foi seguir diversificando os negócios da companhia para acompanhar e atender as demandas digitais dos nossos clientes. Ampliamos nossa plataforma de parcerias e expandimos como nunca nossa cobertura com as melhores tecnologias de conexão, como fibra, 4.5G e 5G DSS. E mesmo com as imprevisibilidades causadas pela pandemia, evoluímos as receitas em fibra, serviços móveis e serviços digitais, aumentamos o lucro líquido no trimestre e batemos recorde na geração de caixa e na remuneração ao acionista”, explica Christian Gebara, presidente da Vivo.
Vivo avança em projeto de fibra
A Telefônica Brasil está em negociações avançadas com um grande investidor financeiro internacional, para a construção e oferta de rede de fibra ótica neutra e independente para atacado. Esta nova empresa deverá contar ainda com a participação da Telefônica Infra, unidade de infraestrutura do Grupo Telefônica. A iniciativa possibilitará à Vivo acelerar a expansão de fibra por todas as regiões do País, com foco em cidades fora do estado de São Paulo.
O projeto prevê atingir cerca de 5,5 milhões de lares e empresas em quatro anos. Somado à aceleração orgânica da companhia, a Vivo saltará para mais de 24 milhões de domicílios cobertos até o final de 2024. A partir da formalização da nova empresa, a Telefônica Brasil será responsável pelo conhecimento técnico em FTTH e pela contribuição de aproximadamente 1,6 milhão de domicílios cobertos, impulsionando a expansão e consolidando a Vivo Fibra como a melhor opção em internet de ultravelocidade.
Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel, ) apontam a liderança da Vivo com 20% de participação de mercado – seis pontos percentuais acima do segundo colocado. Atualmente, a empresa soma 3,4 milhões de clientes de fibra com a tecnologia FTTH.
Móvel na frente
O segmento móvel manteve o crescimento e atingiu mais de 78,5 milhões de acessos, um aumento de 5,3% frente ao mesmo período do ano anterior, liderando o mercado com participação de 33,6% – o maior nível em mais de dez anos. O pós-pago se destaca. No último trimestre, foram registradas 909 mil novas adições, totalizando 45 milhões de acessos, e o menor churn (índice de rotatividade dos clientes) dos últimos cinco anos, com índice de 1,12% ante 1,65% em comparação com igual período do ano anterior. Sua base representa 57% de todos os acessos móveis da empresa, com market share de 37,7%.
No trimestre, a receita líquida móvel teve crescimento anual de 1,6%, alçada pela performance do serviço móvel, com alta de 2,1% no período, sinalizando a retomada dos níveis pré-pandemia, e dividida entre o avanço de 1% nas receitas do pós-pago – na comparação com o trimestre anterior essa alta foi de 4,9% – e de 7,3% no pré-pago.
A Vivo mantém a atratividade do segmento por oferecer a maior cobertura móvel, liderando o setor em terminais 4G, com market share de 32,7%, e pelos serviços integrados aos planos móveis. O Vivo Selfie, o mais novo portfólio pós-pago, oferece aos clientes acesso às plataformas Netflix, Spotify, Premiere, Telecine e Disney+.
O mesmo ocorre nos planos de fibra com as assinaturas opcionais de Netflix ou Disney+ – que representaram mais de 25% das novas adições entre outubro e dezembro. Em 2020, a companhia foi muito além das telecomunicações com o lançamento da Loja Vivo – um marketplace com produtos digitais, de lâmpadas inteligentes a refrigeradores conectados – e o serviço de crédito pessoal Vivo Money, pelo qual clientes controle e pós-pago podem contratar de R$ 1 mil a R$ 30 mil de forma 100% digital, com taxas de juros competitivas.
Otimização dos investimentos
A Vivo aumentou seus investimentos, quando comparado ao trimestre anterior, chegando a R$ 2,4 bilhões, com crescimento anual de 3%, encerrando o ano com aproximadamente R$8 bilhões. O foco foi na ampliação da coberta móvel e expansão da fibra para todas as regiões do País. A gestão financeira eficiente deste aporte garantiu à empresa inigualável geração de caixa de R$ 9,6 bilhões em 2020, com crescimento anual de 12,6%. Com a estratégia, a empresa remunerou os acionistas em R$ 5,4 bilhões, resultando em um Dividend Payout de 113,6% e Dividend Yield de 7% – valor três vezes superior à Selic.
A empresa encerrou o ano com R$ 4,8 bilhões de lucro líquido, uma redução anual de 4,6%. Mesmo com queda, há expressiva evolução nas receitas dos segmentos estratégicos e rentáveis. O EBITDA – resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – do trimestre foi de R$ 4,9 bilhões, com crescimento de 0,8% em relação ao ano anterior em termos recorrentes. A margem EBITDA do período atingiu 43,6%, com alta de 1p.p. em relação ao ano anterior em termos recorrentes – uma das mais altas da história da companhia. Em 2020, o EBITDA foi R$ 17,7 bilhões, com redução de 1,2% em termos recorrentes, e margem de 41,1% – alta de 0,6 p.p.
Os custos operacionais recorrentes, excluindo gastos com depreciação e amortização, caíram 3,4% quando comparados ao mesmo trimestre do ano anterior, alcançando R$ 6,3 bilhões em um período em que a inflação foi de +4,5% (IPCA-12M). A Vivo ainda destaca a economia financeira com as iniciativas de digitalização, como fatura digital, atendimento virtual com Meu Vivo e Aura, e incentivo ao uso do e-commerce. As medidas renderam à empresa R$ 624 milhões em economia de custos no ano e a companhia está prestes a atingir sua meta de R$ 1,6 bilhão antes do previsto – 94% dela já alcançada – para o período 2018-2021.
“A companhia tem reforçado seu foco na transformação do perfil de suas receitas para se consolidar como referência em tecnologia e serviços digitais, com perspectivas positivas para o futuro. Elevamos nossa geração de caixa e otimizamos os investimentos no trimestre ao mesmo tempo em que reduzimos os custos da empresa com as iniciativas de digitalização”, explica o CFO da Vivo, David Melcon.