Com o objetivo de aprimorar a negociação do Tesouro Direto, a partir de 13 de setembro, os investidores poderão fazer o resgate de títulos públicos no mesmo dia. Atualmente, o prazo para que o dinheiro do resgate esteja na conta do investidor é D+1 (aplicação pode ser resgatada em um dia útil após a solicitação).
A liquidação financeira para o resgate acontecerá no mesmo dia em que o investidor colocar sua ordem de venda desde que realizada até as 13h. Para as operações de resgate feitas após esse horário, a liquidação acontece no dia seguinte ao fechamento da ordem, ou seja, D+1.
Lembrando que a liquidação é a última etapa do processo de resgate, com a efetivação da venda e o pagamento de todo o dinheiro envolvido às instituições financeiras dos investidores do programa.
“O Tesouro Direto está atento às necessidades dos investidores, desenvolvendo melhorias para aprimorar cada vez mais a experiência do investidor no programa. Essa mudança soma-se às diversas inovações dos últimos anos que tornam o Tesouro Direto uma oportunidade de investimento cada vez mais atrativa e de fácil acesso para a sociedade brasileira”, afirma a Secretaria do Tesouro Nacional.
“O Tesouro Direto já tinha uma alta liquidez e ficará ainda melhor. É um produto muito atrativo em risco, rentabilidade e liquidez que formam o tripé de um produto de investimento”, destaca Vinicius Brancher, superintendente de Relacionamento com a Pessoa Física da B3. Ainda segundo ele, aproxima-se do prazo de resgate praticado na poupança e em grande parte dos CDBs das instituições financeiras.
Hoje, já são 1,52 milhão de investidores cadastrados no Tesouro Direto, um crescimento de 5% em relação a dezembro de 2020.
Em parceria com o Tesouro Nacional, essa é mais uma melhoria para o produto, com o objetivo de atender a uma demanda do mercado.