quinta-feira, dezembro 26, 2024
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Neoenergia investiu R$1,2 bi em energia renovável apenas no 3º trimestre do ano

Com foco na descarbonização, a Neoenergia acelerou as obras dos seus maiores projetos em energia renovável​ no País e antecipou a entrega dos primeiros parques do projeto eólico Chafariz​, localizado na Paraíba. No último trimestre, a companhia iniciou a operação de quatro parques do empreendimento, que somam capacidade instalada de 184 MW, energia que já beneficiou o sistema elétrico neste momento de escassez hídrica. O período também foi de aumento dos investimentos, que chegaram a R$ 1,2 bilhão para renováveis, representando um crescimento de 319% no Capex do segmento.

Ao todo, a empresa destinou cerca de R$ 2 bilhões para renováveis de janeiro a setembro deste ano, sendo aproximadamente R$ 1,7 bilhão para os projetos de eólica.

A operação comercial das primeiras unidades geradoras do projeto eólico Chafariz foi iniciada em julho, com 17 meses de antecipação em relação ao início da vigência do contrato no mercado regulado. Hoje, o empreendimento já conta com 53 aerogeradores ativos distribuídos em três parques.

Com 21 parques eólicos em operação, incluindo os quatro novos, a Neoenergia impulsionou a geração eólica, que foi de 748 GWh no terceiro trimestre do ano, um aumento de 12,48% em relação ao mesmo período de 2020. Considerando os nove meses, a geração foi de 1.555 GWh, 17,96% acima do registrado no 9M20.

Estão em fase final de construção outros 11 parques em Chafariz, que deverão ser entregues até o fim do ano, também superando as estimativas iniciais do plano de negócios. Ao todo, esse empreendimento terá capacidade instalada de 471,2 MW.

Além de produzir energia limpa, contribuindo para a descarbonização, o projeto cria benefícios socioeconômicos e estimula o desenvolvimento sustentável. Desde o início da construção dos novos parques, a Neoenergia realizou diversas ações, como promoção de cursos de capacitação, doação de painéis fotovoltaicos para unidades de saúde, reforma de escola e apoio a artesãs da comunidade quilombola da Serra do Talhado, localizada no entorno das obras. Foram gerados mais de 1,4 mil postos de trabalho na construção, sendo aproximadamente 40% de mão de obra local. Além disso, os aerogeradores instalados foram fabricados na Bahia e em Pernambuco, ampliando a extensão dos benefícios para outros estados nordestinos.

O empreendimento possui sinergia operacional com outro importante projeto da Neoenergia em implantação no Sertão da Paraíba, as usinas solares Luzia. A planta possuirá 149MWdc e 100MW de capacidade instalada. As obras foram iniciadas em maio deste ano e estão avançando, com expectativa de entrada em operação para o segundo semestre de 2022. Tanto Chafariz como Luzia têm como ponto de conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN) a subestação Santa Luzia II, que faz parte do projeto de transmissão adquirido pela companhia no lote 6 do leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro de 2017.

Parque Eólico Oitis

A Neoenergia segue com ritmo acelerado de obras também para a instalação do que será o seu maior projeto eólico no Brasil, Oitis​, com 12 parques que serão localizados entre o Piauí e a Bahia. As obras foram iniciadas no fim do ano passado, com três meses de antecipação em relação ao plano de negócios, e hoje mais de 62% das fundações estão concluídas. A expectativa da companhia é de iniciar a montagem dos primeiros aerogeradores ainda em 2021 e o empreendimento deve entrar em operação no primeiro semestre de 2022, acrescentando capacidade instalada de 566,5 MW.

Com a conclusão de Chafariz e Oitis, o portfólio de ativos eólicos da Neoenergia chegará 1,6 GW em 2022, o triplo do que tinha no início de 2021. Em eólica, 51% da capacidade instalada estará destinada ao Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e 49% ao Ambiente de Contratação Livre (ACL). Esse posicionamento está alinhado à estratégia na liberalização do mercado de energia do país.

Além disso, os complexos eólicos serão responsáveis pela expansão da energia renovável, que hoje já representa 86,9% na companhia e serão 90%, um perfil ainda mais limpo do que a matriz elétrica brasileira. Isso demonstra o compromisso da empresa com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, prioritariamente com a geração de energia limpa e o combate às mudanças climáticas. ​

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