A agtech brasileira Seedz, que vem criando um ecossistema tecnológico dedicado ao agronegócio em torno de sua plataforma de relacionamento e engajamento que reúne produtores rurais, revendas agrícolas, concessionárias, cooperativas e indústrias do agronegócio, acaba de dar mais um passo importante na sua estratégia de crescimento. A empresa fechou uma rodada de investimentos com as gestoras 10b, integrante da holding Sk Tarpon, e Volpe Capital, que lideraram a rodada, e os fundos The Yield Lab e Tridon Participações, que passam a apostar no potencial da digitalização do Agro.
Muito mais que capital, a Seedz foi estratégica nessa rodada e optou por investidores que tivessem sinergia com o seu modelo de negócio. Assim, a agtech reuniu fundos especializados, com experiência tanto no agronegócio quanto em soluções tecnológicas.
O software da Seedz funciona como um programa de incentivo ao produtor rural e aos vendedores do agronegócio espalhados pelas centenas de pontos de vendas de insumos, máquinas e serviços agrícolas e pecuários. Sua plataforma é o motor da união entre a digitalização de dentro da porteira, mas também fora dela com as indústrias e distribuidores agrícolas.
Ambos estão em patamares diferentes de digitalização, mas a Seedz com seu programa de coalizão quer acelerar esse processo, impulsionando o agronegócio brasileiro. O modelo de negócio da empresa combina uma solução SaaS para empresas do agro aliado a um modelo transacional baseado na venda e resgate de moedas do programa de incentivo e fidelidade em coalizão.
Crescimento acelerado
A plataforma atualmente já conta com uma base de mais 900 empresas do agronegócio (revendas, concessionários, cooperativas e indústrias), mais de 9 mil profissionais (colaboradores das empresas parceiras, consultores comerciais e vendedores) e milhares de produtores rurais cadastrados, que se beneficiam das soluções de software, programa de incentivo, fidelidade e cashback entre usuários e empresas.
Empresas líderes e de destaque nos diferentes segmentos do agro como John Deere, AgroGalaxy, UPL, Yara, Helm, Belagrícola, Yoshida, Cocamar, Fiagril e Agrex utilizam a plataforma da Seedz para atender a diferentes desafios em suas jornadas de transformação digital e relacionamento com o produtor rural. A Seedz também mantém parcerias estratégicas como a Andav (Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários), que visa a acelerar a digitalização na cadeia de distribuição de insumos, e a Markestrat, empresa de consultoria com foco em potencializar estratégias de corporações do setor.
Além de renomados parceiros, e apesar do pouco tempo no mercado, a Seedz tem crescido acima da casa dos três dígitos, registrando nos últimos dois anos um crescimento superior a 400% ao ano.
Para acelerar ainda mais, a empresa aplicará os recursos aportados para aumentar o time e estudar aquisições estratégicas. A expectativa é a empresa contar com mais de 100 colaboradores até o final de 2021 e expandir a operação para outros países da América Latina.
Perfil dos investidores
A 10b completou dois anos com a proposta de ajudar a alimentar 10 bilhões de pessoas de forma mais saudável e sustentável. A gestora faz parte do ecossistema SK Tarpon, que acumula quase 20 anos de atuação no mercado, sendo um dos grupos de investimento independentes mais experientes do Brasil, que tem como característica selecionar empresas com grande potencial de criação de valor no longo prazo, sempre alinhando talento, capital e propósito.
Aposta na cocriação de novos modelos de negócio, tecnologias e soluções inovadoras, que, comprovadamente, aumentam a produtividade e rentabilidade para o produtor, de forma sustentável e regenerativa, respeitando as necessidades e desejos dos consumidores. Sua abordagem de investimentos é flexível e contempla aportes em negócios em diferentes estágios de crescimento, inclusive em companhias de capital aberto, desde que promovam mudança e impacto positivo na cadeia de alimentos.
A Volpe Capital, com mais de R$ 500 milhões sob gestão, é um fundo de venture capital lançado em 2021 com o objetivo de investir em empresas de tecnologia com alto potencial de crescimento na América Latina. O fundo é agnóstico quanto ao setor e estágio de maturação da companhia, focando seus investimentos em empresas que apresentem modelos de negócios definidos, unit economics rentáveis e alto potencial de escalabilidade.
O The Yield Lab, é um grupo, criado nos EUA em 2014 por um grupo de investidores no setor, que tem bases na América Latina, em Buenos Aires e em São Paulo e já acelerou agtechs dos EUA, Brasil (Como a TerraMagna ), Argentina, Peru e Chile. A missão do The Yield Lab é ajudar os empresários a revolucionar de maneira sustentável os sistemas agroalimentares em todo o mundo.
O Tridon Participações, um fundo que existe oficialmente há cerca de um ano e meio é vinculado à família Nishimura, fundadores do Grupo Jacto. Trata-se de uma entidade independente que não faz parte oficialmente do grupo. O fundo tem investido em startups, aceleradoras e outros fundos de investimento ligados ao ecossistema de agronegócio em diferentes países.
Seedz
Agtech brasileira que traz soluções tecnológicas para toda a cadeia produtiva do agronegócio. Por meio de softwares para gestão de negócios e programas de incentivos e fidelidade, antes, dentro e fora da porteira. A empresa tem como foco a melhoria da experiência entre empresas do agro, seus canais e os produtores rurais, acelerando suas jornadas de transformação digital e integração.
SK Tarpon
Criou um ecossistema de novas gestoras, cada uma focada em um ramo de atuação diferente. Sua abordagem consiste na elaboração de teses de investimentos altamente proprietárias voltadas principalmente a ativos relacionados às mudanças de hábito de consumo, com condução de processos robustos de diligência e aprovação de investimentos, valorização do legado empresarial e dos talentos existentes, impressão de um novo ritmo na gestão, além da identificação, em conjunto com o management das investidas, de alavancas para deslocar o crescimento dos negócios.
Entre as gestoras está a 10b, que tem o propósito de gerar rentabilidade para o produtor e, com inovação e tecnologia, aproximá-lo do consumidor, suprindo suas demandas por saudabilidade, sustentabilidade e assegurando um impacto positivo na sociedade e no ambiente.