Desde 2013, a geração distribuída fotovoltaica cresceu uma taxa média de 230% ao ano no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. Até o fim de 2021, a geração de energia solar deve chegar a 18 terawatts (TWh), um aumento de 67% com relação aos 10,7 TWh medidos em 2020, segundo dados do Boletim Mensal de Energia, divulgados em agosto pelo Ministério de Minas e Energia.
Em função disso, a Kinsol atua com energias renováveis desde 2013, porém, foi durante a pandemia, que o CEO, Maurício Crivelin, convidou seu amigo Ronaldo Vieira, que já tinha atuado em outra rede de franquia, para coordenar a expansão da Kinsol. “Enxergamos um enorme interesse de vendedores em vender os nossos sistemas fotovoltaicos e decidimos tornar nossa marca franquia. Como já trabalhei com o Ronaldo anteriormente, vi que ele era a melhor pessoa para coordenar a nossa expansão”, afirma Maurício.
Durante 2021, a empresa conseguiu abrir 80 unidades espalhadas por 21 estados brasileiros e a meta é chegar, em 31 de dezembro, com 100 unidades abertas e em funcionamento.
“Até novembro deste ano superamos a marca de R$ 30 milhões em vendas, mas para dezembro queremos ultrapassar os R$ 37 milhões e fechar o ano com o pé direito, pois iremos conseguir bater metas que pareciam impossíveis”, explica o CEO.
Para ele, abrir 80 unidades em 11 meses foi um desafio superado, pois as altas nos juros e o alto índice de reprovação de crédito no mercado de energia fez com que as coisas não fossem facilitadas, mas ele acredita que o bom trabalho desempenhado pela equipe e pelos franqueados da Kinsol superaram os desafios.
“Apesar das dificuldades, com a pandemia aprendemos que o melhor modelo de expandir, de fato, é por meio do home based, onde o franqueado precisa apenas de um computador e de um celular para trabalhar. Conseguimos oferecer, tanto para nossos clientes, quanto para nossos franqueados, uma solidez e segurança que nos fizeram crescer”, complementa Maurício.
O que esperar de 2022
O aumento no preço da conta de luz não dará trégua ao consumidor em 2022. O reajuste que documentos oficiais do governo e do próprio setor elétrico preveem é superior a 20%, uma alta que vai turbinar ainda mais a inflação e corroer a renda do cidadão.
Por conta da Lei que institui cobrança integral pelo uso da rede de distribuição para quem gera a própria energia em casa, Mauricio acredita que, em 2022, haverá uma corrida contra o tempo para a compra dos sistemas fotovoltaicos.
“Como a lei prevê um período de carência para quem adquirir antes dela entrar em vigor, estamos apostando em uma alta demanda para o ano que vem, o que pode acarretar um aumento significativo nas vendas dos sistemas”, explica o CEO.
Por conta disso, a Kinsol já está se preparando para a corrida do ouro, como Maurício decidiu chamar, e espera abrir 200 unidades em 2022, pois acredita que sistemas fotovoltaicos serão vendidos igual água. “Temos que ter franquias e pessoas vendendo para dar conta da demanda”, afirma.
Além da previsão da abertura das 200 unidades em 12 meses, a rede de franquias esperar faturar R$ 120 milhões em vendas, um aumento de 224% na receita da empresa. Para ter uma franquia home based da Kinsol, o investimento inicial é de R$ 21 mil, sendo R$ 14 mil de taxa de franquia, R$ 2 mil enxoval de marketing e R$ 5 mil de treinamento presencial e capital de giro.
Kinsol
A companhia foi fundada no ano de 2013, na cidade de Uberaba-MG, onde em 2018, Mauricio Crivelin fundador da rede de franquias Inovar Locações, com unidades em vários cantos pelo pais, assumiu como CEO, trazendo toda sua bagagem de mais de 26 anos de varejo e 13 anos somente no Franchising, para dentro da Kinsol Energia. A empresa, integradora oficial e parceira da WEG, oferece através da energia solar soluções inteligentes para seus clientes gerando economia, competitividade, desenvolvimento e sustentabilidade.