sexta-feira, novembro 22, 2024
sexta-feira, novembro 22, 2024

Atividade econômica dos microempreendedores e autônomos cresce 5,38%

O desempenho econômico do microempreendedor e do profissional autônomo teve mais um mês de melhora em novembro. Esse já é o segundo mês consecutivo em que o Índice SumUp do Microempreendedor (ISM) aponta que, mesmo timidamente, os pequenos negócios estão conseguindo aproveitar as celebrações de final de ano para aumentarem suas vendas.

Em novembro, a atividade econômica dessa parcela da população cresceu 5,38% em comparação a outubro, atingindo 80,23 pontos. Essa é uma boa notícia para o Brasil, uma vez que os micro e pequenos empreendimentos são fonte de renda para mais de 24,5 milhões de pessoas, segundo último levantamento do IBGE, e essenciais para a recuperação da economia nacional.

Por outro lado, em comparação a novembro de 2020, o desempenho econômico dos microempreendedores continua abaixo do ideal e piorou 14,83%, o que mostra que a situação deste público está aquém do ideal.

O ISM tem uma função importante: desenhar um retrato dos empreendedores da base da pirâmide social, um grupo essencial para a retomada econômica. Contudo, seus números mostram que o cenário ainda é desafiador para essa parcela da população.

“Quando comparamos o ISM de novembro com o mesmo período do ano passado, vemos que os microempreendedores ainda estão enfrentando dificuldades. Contudo, o crescimento consecutivo do ISM sinaliza um respiro para esse público, bem como a perspectiva de um 2022 melhor”, comenta o diretor de meios de pagamento da SumUp, Carlos Grieco.

Para o professor da Fundação Getúlio Vargas e um dos responsáveis por formular o índice, Renan Pieri, com a Black Friday e a proximidade das festas de final de ano são as principais aliadas para a melhora no ISM. “As datas comemorativas aquecem o mercado e fazem com que mais pessoas sejam empregadas pelo varejo. Com isso, aumenta o capital que circula na economia e, consequentemente, as vendas dos pequenos empreendedores e prestadores de serviços também avançam”.

Já a queda em relação a novembro do ano passado está relacionada à inflação, segundo Pieri. “A alta dos preços e a queda do poder de compra da população sinalizam que os números do varejo em 2021 devem ser piores que os do ano passado. Enquanto não conseguirmos estabilizar a inflação e fazer o dinheiro das pessoas ‘valer mais’, os microempreendedores e autônomos enfrentarão dificuldades.”, finaliza.

Produzido pela SumUp, fintech de meios de pagamento para micro e pequenos empreendedores, o ISM é construído com base em dados de negócios de profissionais informais, além de MEIs e microempresas de todos os estados brasileiros e de mais de 30 ramos de atividades distintos.

Como funciona o ISM

A divulgação do Índice SumUp do Microempreendedor (ISM) é uma contribuição da SumUp para o País, com o intuito de ampliar o acesso às informações sobre a economia brasileira. O ISM é calculado a partir de um método estatístico robusto, mas simples, que permite explicar o desempenho do setor micro varejista, com base nas vendas processadas pelas maquininhas da SumUp.

A metodologia de criação do ISM consiste na seleção de benchmarks, escolha de um indicador de referência para ajuste estatístico do modelo, ponderação e colapso de dados e estimativa econométrica. O gráfico resultante permite entender o comportamento do mercado para microempreendedores no Brasil nos últimos anos.

SumUp  

Companhia global de serviços financeiros para micro e pequenos empreendedores possam conquistar o sucesso fazendo o que amam. A empresa atende mais de 3,5 milhões de donos de pequenos negócios em mais de 30 mercados na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina, com produtos e serviços criados sob medida para o segmento.

A fintech oferece soluções completas para seus clientes, como maquininhas de cartão, conta digital, links de pagamento, loja virtual, empréstimos e educação financeira. No Brasil, a SumUp está presente desde 2013, empregando 1.000 pessoas, sendo 60% mulheres e 24% LGBTQIAP+. Em março de 2021, a fintech anunciou um aporte de 225 milhões de euros (cerca de R$ 1,3 bilhão) na operação brasileira, a fim de expandir seus negócios e seguir empoderando microempreendedores do País.

Últimas Notícias

Notícias Relacionadas