quinta-feira, dezembro 26, 2024
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Startup de mineração de bitcoins cresce 250% e projeta receita de US$130 milhões

A Arthur Mining, mineradora de ativos digitais que opera nos Estados Unidos, prevê que altas margens de lucro e sustentabilidade andarão cada vez mais juntas. Pode parecer inviável conectar esses dois universos distintos, visto que há um alto consumo de energia nas operações cripto, e o mundo vem enfrentando uma grave crise energética, mas é exatamente com soluções a esses pontos sensíveis, como pioneira em green mining, que a empresa tem revolucionado o setor. Trata-se de um novo modelo que dribla a crise energética e mitiga a poluição ao meio ambiente e, com isso, a empresa projeta receita de US$ 130 milhões para 2022.

A Arthur Mining utiliza gás desperdiçado e subvalorizado da indústria de óleo e gás, como o metano – cerca de 25 vezes mais poluente que o CO2 – para gerar energia. Containers data centers equipados com super computadores próprios para essa operação, chamados ASICs, são alocados diretamente em campos de petróleo, onde a mineradora realiza o processo de transformar o gás em fonte energética, evitando assim que ele seja lançado no meio ambiente.

“Um negócio com grande capacidade de geração de caixa e altas margens, alinhado com as melhores práticas ESG e gerando impacto socioambiental positivo tem tudo para ser “unicórnio” diferente, e nossa aposta é que há espaço para listá-lo na Bolsa”, ressalta o CEO Ray Nasser.

Concentrando as operações de mineração nos Estados Unidos e desenvolvendo tecnologia no Brasil, a companhia quer contribuir com a implantação de novas usinas solares e eólicas, e gerar renda a elas ao pagar para utilizar seu excedente de energia para minerar – até que elas sejam conectadas no grid e possam levar energia à população.

Segundo Rudá Pellini, presidente da Arthur Mining, a otimização e o desenvolvimento de tecnologias em hardware e software também dão uma grande vantagem competitiva à mineradora. “Já temos a melhor performance em comparação com as maiores mineradoras do mundo. Não à toa, só neste ano tivemos um crescimento de 249% na receita e de 650% no EBITDA ajustado, afirma o executivo, que complementa: “Junto a nossos investidores, que são grandes Venture Capitals, Family Offices e Institucionais, estamos fazendo novas rodadas de capital e estimamos chegar a uma receita de US$ 700 milhões em 2023, suficiente para fazer uma oferta pública nos EUA”.

Arthur Mining

Mineradora de ativos digitais que opera nos Estados Unidos e utiliza gás desperdiçado e subvalorizado da indústria de óleo e gás (O&G) como fonte de energia, o que torna seu custo um dos mais competitivos e sustentáveis do mundo.

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