sexta-feira, novembro 22, 2024
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Payface quer dobrar operação após aporte liderado pelo BTG Pactual

Após receber investimento em rodada série A, liderada pelo fundo de investimento gerido pelo banco BTG Pactual, com participação do multifamily office Oikos, a Payface, startup de reconhecimento facial para pagamentos, pretende investir no aumento do time, acelerar a oferta da solução e escalar suas operações em varejistas, inicialmente, de grande porte.

Além disso, a fintech que desenvolve tecnologia de reconhecimento facial própria e tem como objetivo melhorar a experiência de compra em diversos setores do varejo físico, como supermercados e farmácias, também celebrou um acordo operacional para oferecer sua tecnologia aos clientes BTG Pactual.

“Estamos muito felizes com mais esse passo na evolução do negócio. Tendo o BTG como parceiro estratégico, será possível acessarmos novos clientes, expandindo nossa atuação para diferentes regiões do Brasil, além de continuarmos a evolução tecnológica da nossa solução”, conta o CEO e cofundador da fintech, que tem operações em redes dos estados de Santa Catarina, Bahia, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

A startup oferece a tecnologia de biometria facial conectando-se com todo o ecossistema de meios de pagamento — de cartões de crédito, private labels (cartões de varejistas), wallets (carteiras virtuais), adquirentes e subadquirentes. Sem que o usuário necessite utilizar um dispositivo ou o próprio cartão, a solução permite ao varejista diminuir filas, além de agilizar e melhorar a experiência do consumidor no momento de identificação e pagamento no caixa.

Payface

Fundada em Florianópolis (SC), a Payface surgiu com o objetivo de reduzir as filas nos estabelecimentos e acelerar o processo de compra. Percebendo a demora para finalizar o pagamento nos varejos, os cofundadores Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche decidiram transformar esse processo, proporcionando uma experiência de compra diferente. A startup utiliza o método de liveness detection, permitindo que sua tecnologia diferencie o rosto de uma pessoa real de uma foto, vídeo ou até máscara do usuário. Desde 2021, detém certificado de PCI Compliance, que atesta que a empresa segue as regras de segurança necessárias no processamento de dados de cartão.

A startup recebeu investimento pré-seed em 2019 e finalizou sua rodada seed em 2020, quando alcançou R$ 3 milhões captados — somados os aportes feitos pela BRQ Digital Solutions, o fundo Next A&M da consultoria Alvarez & Marsal, a aceleradora Darwin Startups, além de grupos de investidores apoiados pela Harvard Angels e Nikkey Empreendedores do Brasil (NEB), e individuais como o Conrado Engel, ex-presidente do HSBC no Brasil.

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