Após receber investimento em rodada série A, liderada pelo fundo de investimento gerido pelo banco BTG Pactual, com participação do multifamily office Oikos, a Payface, startup de reconhecimento facial para pagamentos, pretende investir no aumento do time, acelerar a oferta da solução e escalar suas operações em varejistas, inicialmente, de grande porte.
Além disso, a fintech que desenvolve tecnologia de reconhecimento facial própria e tem como objetivo melhorar a experiência de compra em diversos setores do varejo físico, como supermercados e farmácias, também celebrou um acordo operacional para oferecer sua tecnologia aos clientes BTG Pactual.
“Estamos muito felizes com mais esse passo na evolução do negócio. Tendo o BTG como parceiro estratégico, será possível acessarmos novos clientes, expandindo nossa atuação para diferentes regiões do Brasil, além de continuarmos a evolução tecnológica da nossa solução”, conta o CEO e cofundador da fintech, que tem operações em redes dos estados de Santa Catarina, Bahia, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
A startup oferece a tecnologia de biometria facial conectando-se com todo o ecossistema de meios de pagamento — de cartões de crédito, private labels (cartões de varejistas), wallets (carteiras virtuais), adquirentes e subadquirentes. Sem que o usuário necessite utilizar um dispositivo ou o próprio cartão, a solução permite ao varejista diminuir filas, além de agilizar e melhorar a experiência do consumidor no momento de identificação e pagamento no caixa.
Payface
Fundada em Florianópolis (SC), a Payface surgiu com o objetivo de reduzir as filas nos estabelecimentos e acelerar o processo de compra. Percebendo a demora para finalizar o pagamento nos varejos, os cofundadores Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche decidiram transformar esse processo, proporcionando uma experiência de compra diferente. A startup utiliza o método de liveness detection, permitindo que sua tecnologia diferencie o rosto de uma pessoa real de uma foto, vídeo ou até máscara do usuário. Desde 2021, detém certificado de PCI Compliance, que atesta que a empresa segue as regras de segurança necessárias no processamento de dados de cartão.
A startup recebeu investimento pré-seed em 2019 e finalizou sua rodada seed em 2020, quando alcançou R$ 3 milhões captados — somados os aportes feitos pela BRQ Digital Solutions, o fundo Next A&M da consultoria Alvarez & Marsal, a aceleradora Darwin Startups, além de grupos de investidores apoiados pela Harvard Angels e Nikkey Empreendedores do Brasil (NEB), e individuais como o Conrado Engel, ex-presidente do HSBC no Brasil.