O aporte de capital pode ser entendido como um reforço financeiro para dar andamento às atividades de uma empresa. Ele pode ser usado para a execução de um projeto, efetuar compras específicas ou manter o saldo positivo. Mas seja lá qual for a razão, o aporte de capital é uma importante iniciativa para alavancar o crescimento de um negócio de pequeno e médio porte.
Apesar disso, não é fácil obter ajuda de investidores brasileiros. Afinal, 85% da carteira de crédito está concentrada nas mãos de cinco bancos. “É muito mais fácil obter crédito de empresas no exterior – desde que se crie uma estrutura internacional com esta finalidade”, afirma o CEO da Inteligência Comercial / Country Manager da Savel Capital Partners, empresa pioneira no segmento de crédito internacional, Luciano Bravo.
Segundo ele, o Aporte Financeiro Internacional representa a cooperação ou subsídio realizado em valores do exterior. Trata-se de uma grande alternativa para a estabilização, expansão e crescimento, mesmo em contextos históricos, societários e pessoais complexos. “Enquanto uma empresa de médio porte dificilmente encontra crédito fácil e abundante para seu desenvolvimento sustentável e financeiro por aqui, em outros países a história é diferente”, afirma ele, lembrando que no Brasil é impossível uma empresa aportar acima de 30% de seu faturamento, por conta da legislação vigente. “Já, nos Estados Unidos e na Europa esse limite não existe”, explica o especialista.
Bravo exemplifica que uma empresa que fature R$50 milhões não consegue aportar mais capital além dos 30% que são permitidos aqui. No exterior, esta mesma empresa pode chegar a 100%, até 200% acima do seu faturamento anual – o que permite uma amplitude maior com objetivo de obter crescimento sustentável e sadio.
Além disso, ao se internacionalizarem para fins de crédito, as empresas podem utilizar todo tipo de garantia real e imobiliária para a operação. “O empreendedor pode utilizar todo seu espectro de garantia imobiliária para converter 50% em dinheiro. No Brasil, isso é impossível por conta da resistência no mercado nacional para aceitação de garantias operacionais, em forma de terrenos, e rurais ”, diz Bravo.
Essa operação é chamada de Private Hard Lender, em que se converte minimamente 50% do valor de venda forçada em recurso, numa liberação única e imediata, independente da comprovação de capacidade de pagamento. “Com isso, há a possibilidade real de fazer uma alavancagem financeira perfeita”.
Outra possibilidade destacada pelo CEO da Inteligência Comercial e Country Manager da Savel Capital Partners, diz respeito ao aporte de capital para projetos greenfield, aqueles que são considerados incipientes e que até mesmo ainda não saíram do papel. Segundo Bravo, existem instituições como o BNDES e outros fundos que incentivaram, mas isso ficou no passado. “Com a estrutura internacional, isso passa a ser possível”, afirma.
Bravo esclarece ainda que internacionalizar-se para fins de crédito permite também a imunidade a processos limitantes no Brasil. Ele afirma que existem cerca de sete mil empresas em recuperação judicial que estão impossibilitadas de transformar a garantia real em recurso aqui no Brasil, mas lá fora a história muda. “Se o empreendedor tem restrição cadastral por natureza diversa, ainda assim, em nível internacional, ele consegue se capitalizar”, finaliza o executivo.
Inteligência Comercial
A Inteligência Comercial / Savel Capital Partners é uma empresa pioneira no segmento de crédito internacional, focada na estruturação de negócios, que utiliza ferramentas como o Aporte de Capital Internacional (ACI) e execução de serviços especializados na área financeira para outras empresas brasileiras.