quarta-feira, setembro 18, 2024
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Entrada de capital na Bolsa acumula mais de R$ 86 bi no ano

As ações brasileiras seguiram o rali em agosto. Desta vez, o rali não foi impulsionado por commodities ou bancos, mas por uma forte recuperação das ações de crescimento e outros nomes que vinham sendo fortemente pressionados há meses.

Do ponto de vista macro, os nomes de crescimento subiram fortemente tanto no Brasil quanto no exterior, com a inflação começando a mostrar sinais de desaceleração e expectativas de uma política monetária mais dovish – branda. Como resultado, as taxas de juros de longo prazo no Brasil e nos EUA sofreram uma correção, o que beneficiou diretamente as ações com maior parte de seu valor no futuro, que são sensíveis a mudanças na curva de juros.

No acumulado do ano, a Bolsa brasileira continua um desempenho superior aos índices internacionais, acumulando uma alta de quase +6% no ano em reais, e +15% em dólares. Enquanto isso, os mercados globais acumulam quedas de 15% a 20% em 2022. Esse desempenho pode ser explicado por: grande exposição aos setores mais buscados por investidores globais como commodities e bancos; múltiplos bastante atrativos; altas nas taxas de juros, atraindo o fluxo de investidores estrangeiros tanto para a renda fixa e também para a Bolsa brasileira.

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