sexta-feira, outubro 18, 2024
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Nulinga: edtech expandiu na pandemia e quer crescer 350% este ano

Na esteira dos negócios que nasceram e cresceram durante a pandemia, a Nulinga – plataforma voltada para o ensino de idiomas – continua de vento em popa. Fundada por dois veteranos de startup, Martin Perri e Juan Ignacio Villarejo, que já haviam criado um aplicativo que permitia às pessoas treinar em diferentes academias por uma assinatura mensal, e que foi adquirido em 2018 pelo unicórnio brasileiro Gympass, a empresa oferece programas de idiomas corporativos em um modelo de aulas virtuais particulares ou em grupos reduzidos.

Assim, iniciou suas operações oficialmente no mesmo mês em que começou a pandemia de Covid-19. Hoje, dois anos e meio depois, a Nulinga já conta com mais de 90 clientes corporativos em diferentes países da América Latina.

A ideia da startup havia surgido muito antes da pandemia e seu desenvolvimento e inserção no mercado não tiveram nenhuma relação direta com a situação sanitária mundial. No entanto, as incertezas que dominavam todos os setores da indústria não detiveram a Nulinga de começar a operar. E de certa forma, beneficiaram-na.

“Como a Nulinga combina o melhor do método de ensino tradicional e do mundo digital, ela sempre esteve totalmente adaptada ao contexto incerto e da emergência sanitária”, explica o CEO, Martin Perri. Para ele, com a impossibilidade da colaboração presencial por conta do coronavírus, as ferramentas de trabalho que permitem a organização das tarefas independentemente da localização geográfica das pessoas ganharam ainda mais força.

Segundo Perri, a startup já nasceu totalmente adaptada aos tempos atuais, sobretudo por ser completamente remota e flexível. “Como desafio pessoal e profissional, detectamos essa tendência muito antes de se tornar realidade. Em conjunto com a equipe, decidimos criar uma organização sem escritórios físicos nem horários de trabalho rígidos”, sustenta o CTO e co-fundador da Nulinga, Juan Villarejo.

Apesar de hoje já estar mais do que comprovado que esse formato funciona, na época foi uma ideia ousada, que precisou ser discutida e aperfeiçoada. “Para que esse objetivo tão ambicioso desse certo, foram necessárias muitas capacitações, pesquisas, intercâmbios de informações e principalmente muito aprendizado em equipe”, acrescenta Villarejo.

O crescimento da companhia durante a pandemia se deu principalmente pela impossibilidade dos funcionários de empresas de todo o mundo continuarem indo a capacitações presenciais, e também pela mudança nas formas de relacionamento e disponibilidade das pessoas.

Os executivos acreditam que isso acabou proporcionando novas ideias e formas de ensino, além de dar visibilidade a que para transformar equipes é preciso restabelecer seus projetos, tempos de trabalho e ferramentas utilizadas. Para os fundadores na Nulinga, encontrar um ritmo próprio de trabalhar e se capacitar e fortalecer os laços de confiança são dois pilares fundamentais que culminaram no crescimento da empresa. A expectativa deles é crescer 350% este ano, em relação ao ano passado.

“Procuramos oferecer uma solução que diminui ao mínimo a carga de trabalho para as empresas, proporcionando inclusive relatórios para acompanhar o progresso do programa. Tudo isso enquanto os colaboradores participam de aulas ao vivo com professores qualificados sem precisar se deslocar”, finaliza Perri.

Nulinga

Solução corporativa para a implementação de programas de idiomas de sucesso. Através de uma plataforma única, os colaboradores têm acesso a cursos estruturados com aulas virtuais, e as empresas podem gerenciar e medir com eficiência a atividade e o progresso de suas equipes.

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