O Pravaler, principal plataforma de acesso e soluções para o ecossistema de educação do país, anuncia a conclusão da emissão de R$238 milhões em FIDCs (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios). Somada à primeira emissão do ano, realizada em fevereiro, são mais de R$513 milhões captados para financiar cursos de graduação em instituições de ensino de todo o Brasil, a maior captação desde que iniciou as emissões em 2002, quando a companhia criou o primeiro fundo desse tipo do país.
Haroldo Carvalho, CFO do Pravaler, explica que as taxas dessas emissões são indexadas ao CDI e com prazos de até 120 meses. No ano passado, a empresa emitiu mais de R$350 milhões em FIDCs, mesmo ano em que conquistou espaço entre as TOP 10 Fintechs do Brasil, de acordo com um levantamento realizado pela plataforma de inovação Distrito. Além disso, ainda em 2022, o Pravaler foi protagonista da primeira emissão de debêntures tokenizadas no setor da educação no Brasil, movimentando mais de R$60 milhões em uma única operação.
A novidade das emissões de FIDCs desta rodada está no benefício do alongamento do pagamento. “Fizemos um processo de “bookbuilding” onde pudemos trazer além de investidores já conhecidos, novas casas para nossa base de cotistas. Assim como favorecer a redução do spread, que fechou em CDI+2,10% e representa uma redução de quase 30% comparado à emissão anterior. Cabe ainda destacar que nessa rodada de emissões, tivemos uma demanda de cerca de 3 vezes a oferta. Esse processo demonstrou nossa capacidade de realizar captações com prazos longos a taxas competitivas. Também mantivemos a classificação avaliada como ‘brAAA’, com reafirmação de rating para as demais séries pela S&P Global Ratings, e pela Fitch Ratings, o que reforça a solidez e a saúde financeira das operações, além da qualidade do nosso modelo de crédito”, explica Marcello Westenberger, gerente de tesouraria e relações com o investidor do Pravaler.
O impacto da iniciativa no cenário do ensino superior
Segundo um estudo realizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), em 2018, os brasileiros graduados de 25 a 34 anos que conseguiram emprego representaram uma taxa de 11 pontos percentuais mais alta do que seus pares com escolaridade de nível médio, com um salário 144% maior, enquanto as médias dos outros países que compõe a organização registram 9 pontos percentuais e 54%, respectivamente.“Este cenário comprova o quanto é necessário realizar ações que colaborem para que a formação superior seja cada vez mais acessível no Brasil. Com essa nova captação, reforçamos nosso propósito de seguir transformando vidas por meio da educação e”, comenta Haroldo.
No Brasil, de acordo com os dados no PNAD 2019, 13,8 milhões de jovens já possuem o ensino médio completo, mas não seguiram com os estudos. Entre os motivos, 44,4% precisam trabalhar e 17,5% não possuem recursos para bancar os estudos.“Fazemos duas rodadas de emissão nos FIDCS anualmente com o objetivo de contribuir com o aumento da renda familiar e para que mais pessoas consigam seguir em direção à conquista do desejado diploma do ensino superior”, completa o executivo.