sexta-feira, novembro 22, 2024
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Grupo Heineken adota embalagem com 30% de plástico reciclado

Compromissado com a ampliação de seus impactos ambientais e sociais, o Grupo Heineken adotou mais uma iniciativa para estimular a circularidade do plástico, além de contribuir com a atuação de cooperativas. A companhia começou a utilizar 30% de PCR (post consum resin – resina pós consumo, na livre tradução) nas embalagens de filme Shrink da marca Devassa em 2022 e pretende estender para toda a categoria mainstream a partir de 2023, prevendo um potencial de reutilização de 765 toneladas de plástico em 2023.

A marca Devassa é a primeira a utilizar o material mais sustentável, que chegará a todos os pontos de venda do Brasil onde a marca está presente, especialmente no Nordeste, praça-foco da marca, até o final do ano. Atualmente, para todo o volume de latas produzidas, cerca de 50% do volume das embalagens secundárias (usadas para agrupar as latas) da companhia são de filme Shrink, no entanto, em relação ao peso dessas embalagens, o material representa apenas cerca de 2% do total de materiais descartáveis da companhia.

“Buscar por soluções mais sustentáveis, quando falamos de embalagens, exige que a gente tenha também um cuidado social importante, além de levar em consideração as necessidades dos nossos consumidores e desafios logísticos. Ao olharmos para o nosso portfólio, entendemos que o Shrink é um material muito relevante do ponto de vista de usabilidade para os consumidores e que facilita a logística de transporte, por ser mais leve, resistente e impermeável. Ainda assim, nós identificamos que havia a oportunidade de reduzir os impactos desse item ao adotarmos um modelo mais sustentável que, além de reduzir a quantidade de plástico em lixões e aterros, também contribui para o trabalho das cooperativas de materiais recicláveis”, conta Ornella Vilardo, Diretora de Sustentabilidade do Grupo Heineken.

Sustentabilidade

A resina utilizada na produção do filme Shrink mais sustentável é feita de polietileno de alta densidade pós-consumo reciclado (PCR). O material é recolhido por cooperativas e, então, utilizado para produzir a resina inovadora REVOLOOPTM, produzida no Brasil pela Dow em parceria com a Boomera LAR. O produto foi desenvolvido no Pack Studios, centro de inovação e pesquisa da Dow, localizado em Jundiaí (SP).

“Para chegarmos em soluções como estas, é necessário desenvolver parcerias e ter um olhar integrado de toda a cadeia de valor. Não basta apenas a fabricação da resina. Temos hoje os convertedores deste material engajados na solução de forma a reduzir os insumos e, consequentemente, aumentar a geração de valor de toda a cadeia do plástico”, reforça Vilardo.

A iniciativa faz parte da movimentação da companhia para promover a circularidade de materiais e reduzir o uso do plástico e que já reduziu em 80% de volume de PET no portfólio, o que significa 25% menos plástico no total e circularidade de 100% das embalagens plásticas nos pontos de venda ON e OFF Trade. Em 2021, a empresa anunciou a retirada de embalagens de garrafas PET de 1 e 2 litros das marcas Itubaína, FYs, Skinka e Viva Schin e as de 1,5 litro das marcas Skinka e Água Schin, deixando de levar aos pontos de venda, até agora, cerca de 14 mil toneladas de PET.

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