quinta-feira, novembro 21, 2024
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Setor de locação de veículos retoma dianteira e cresce 30% este ano, diz Abla

O setor de Locação de Veículos retoma a dianteira e deve subir 30% até o final deste ano. É o que prevê da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla) que, em coletiva realizada nesta terça-feira (22) mostrou o melhor crescimento de frotas durante este ano em todo o país.

As locadoras de carros, por exemplo, no quadrimestre (julho a outubro), compraram 233.540 veículos. No total, até o mês passado, a soma chega a 457.410 veículos. Em 10 meses, as locadoras já compraram 3,5% a mais do que 2021 inteiro. O levantamento foi feito a partir de dados do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Em relação à frota total do segmento, o crescimento neste ano atingiu, até outubro, 20,8% no comparativo com dezembro de 2021. Agora, são 1.373.407 automóveis e comerciais leves registrados em nome de locadoras, contra 1.136.517 unidades ao final do ano passado. A projeção de compras para os meses de novembro e dezembro é de 55 mil a 60 mil carros por mês. Assim, a estimativa é de terminar o ano com 575 mil veículos emplacados, crescimento de 30% sobre as aquisições feitas em 2021 (441 mil veículos).

De acordo com o presidente da Abla, Marco Aurélio Nazaré, em relação a 2021, o setor cresceu acima de dois dígitos nas compras. “Só em outubro já ultrapassamos todo o ano passado. Para ano que vem projetamos a frota acima dos 700 mil. Aprendemos muito com a pandemia, que fez crescer também os serviços de entrega”, disse Nazaré.

Produção nacional

As locadoras historicamente são responsáveis pela compra de 20%, em média, da produção nacional nos últimos anos, porém, em 2022, as estimativas estão em 35%. Conforme Nazaré, os resultados ratificam que o setor de aluguel de carros continua essencial para a retomada das vendas de veículos. “Esse crescimento e diversificação da frota das locadoras também vai ao encontro do desejo de atendimento cada vez mais personalizado por parte de empresas e de pessoas físicas”, afirma.

O que esperar do setor para 2023?

Os principais responsáveis por atender a demanda aquecida serão os nichos de terceirização de frotas, seguida pelo carro por assinatura, que, neste ano, já cresceu 16,4%. Segundo Marco Aurélio Nazaré, a tendência é de que a participação do carro por assinatura “venha até a dobrar no médio prazo, já que, apesar de ser uma modalidade recente, veio para ficar”.

Outra expectativa para 2023 é um grande potencial relacionado às vendas diretas. Já com relação ao turismo, os aumentos das passagens aéreas deverão seguir provocando estímulos às viagens rodoviárias.

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