A Iguatemi, uma das maiores companhias full service no setor, com participação em 14 shopping centers, dois premium outlets e três torres comerciais, além do Marketplace Iguatemi 365 e das lojas próprias operadas pela i-Retail, apresenta os resultados do terceiro trimestre de 2022 com mais um período de evolução dos indicadores da companhia e forte crescimento.
As vendas totais atingiram R$ 4,08 bilhões, o que representa 22,8% acima do mesmo período do ano passado e 28,1% do 3T19 (pré-pandemia), excluindo os shopping centers vendidos em 2019. O percentual da Receita Líquida avançou 19,5% que, em termos monetários, representa R$ 254,3 milhões. Já em relação ao 3T19, o crescimento foi de 38,2%.
As vendas mesmas lojas (SSS) cresceram 29,8% e as vendas mesmas áreas (SAS) 28,1% no contraponto com o 3T19. Mais uma vez, o segmento de Moda, Calçados, Artigos de Couro e as categorias de Artigos Diversos, Saúde & Beleza e Joalherias foram os destaques do trimestre, registrando um aumento de, respectivamente, 44,3% e 31,0% no comparativo com o mesmo período de 2019.
“Os resultados do terceiro trimestre demonstram avanços no nosso desempenho. As vendas continuam em um patamar muito forte e isso, alinhado à correção dos aluguéis acima da inflação e à retirada dos descontos, alavancou nosso indicador dos aluguéis mesmas lojas (SSR), que atingiu um crescimento de 61,8% sobre o 3T19, registrando um ganho real de 1,4 pontos percentuais no IGPM médio do trimestre. Estamos há mais de 12 meses com evolução neste indicador, o que é muito positivo para o negócio”, ressalta Guido Oliveira, CFO da Iguatemi S.A.
O EBITDA ajustado consolidado atingiu R$ 165,8 milhões no 3T22 – aumento de 10,6% versus 3T19 – com margem EBITDA de 65,2%. Excluindo o efeito da linearização, o indicador atingiu R$ 182,3 milhões no período, um aumento de 43,5% contra 3T21 (+21,5% versus 3T19). Resultado de um grande trabalho de eficiência fiscal, o FFO ajustado foi de R$ 97,7 milhões no 3T22, 60,4% acima do 3T21 (5,4% abaixo do 3T19), excluindo o efeito da linearização, Infracommerce, o resultado do SWAP das ações e despesa com acordo judicial não recorrente. Seguindo a mesma linha, o Lucro Líquido Ajustado atingiu R$ 56,5 milhões no 3T22, 166,5% acima do 3T21.
Como destaque do período, a inadimplência se mantém negativa pelo segundo trimestre consecutivo, atingindo no 3T22 o valor de – 0,7%, 1,2 pontos percentuais (p.p) abaixo de 2019, e o custo de ocupação foi de 12,2%, subindo 0,3 p.p versus 3T19. “O bom resultado desses indicadores denota a saúde dos nossos lojistas, somada a nossa capacidade em não apenas cobrar os alugueis atuais, mas também recuperar aluguéis passados, inadimplentes ou judicializados, que ficaram pendentes no período da pandemia”, acrescenta o CFO.
A companhia melhorou a taxa de ocupação dos empreendimentos mantendo a rentabilidade, atingindo no 3T22 93,2% de média, 0,6 p.p acima do fechamento do 2T22, e reafirma o guidance de 95% para dezembro de 2022.
Considerando apenas o resultado advindo dos shoppings, outlets e torres comerciais (excluindo o efeito da linearização), a companhia atingiu no 3T22 uma Receita Bruta de R$ 274,4 milhões, com crescimento de 20,9% em relação ao mesmo período de 2021 e de 35,6% versus 2019, impactada positivamente pela linha de aluguel, com alta de 16,7% versus o 3T21 e 43,2% versus o 3T19.
No 3T22, a Iguatemi reduziu ainda mais o nível de descontos e apresentou um crescimento na Receita Líquida de 37,1% em relação ao 3T21 e 35,0%, comparado ao mesmo período de 2019, atingindo R$ 241,1 milhões neste trimestre. O EBITDA atingiu R$ 187,8 milhões no trimestre, um crescimento de 40,4% contra o 3T21. Comparado ao mesmo período de 2019, o aumento foi de 24,9%.
Já com relação ao Resultado Varejo (i-Retail e Iguatemi 365), as duas operações somaram Receita Bruta de R$ 35,6 milhões no 3T22, crescimento de 33,1% no comparativo com o 3T21, e de 396,7% sobre o mesmo período de 2019. No caso do Iguatemi 365, por exemplo, a companhia registrou o maior volume de vendas de sua série histórica, crescendo 97% comparando 3T22 vs 3T21.
Na mesma base de comparação, a Receita Líquida chegou a R$ 27,3 milhões, representando um crescimento de 37,9% sobre o 3T21 (+400,9% versus o 3T19). Por fim, o EBITDA foi de R$ 5,5 milhões negativos no trimestre, 18,2% melhor que o 3T21. Esse resultado reflete o aumento das vendas das lojas da i-Retail e do crescimento da operação do Iguatemi 365, que teve uma margem EBITDA negativa de 20,2% no 3T22, melhorando 14 p.p. quando comparado ao 3T21.
No trimestre, a companhia concluiu a aquisição do JK Iguatemi, um dos principais shopping centers do Brasil. A operação foi aprovada pelo CADE em 18 de outubro e agora encontra-se em fechamento, com data prevista até 30 de novembro. No final do trimestre também realizou uma oferta pública de ações, a primeira no setor desde 2019, e captou R$ 720 milhões, com uma demanda superior a 4,5x a oferta base.
O movimento teve como objetivo manter a estrutura de capital da companhia e seu crescimento inorgânico após a reestruturação societária, além de aproveitar a alocação de capital em uma oportunidade única, mantendo uma alavancagem saudável após a aquisição do JK Iguatemi. A alavancagem da Iguatemi S.A. encerrou o trimestre em 1,83x Dívida Líquida/EBITDA.
Além disso, conforme comunicado ao mercado divulgado em 12 de agosto, a Iguatemi reorganizou seu investimento indireto na Infracommerce, resgatando suas cotas do fundo Navigator (classe C), concentrando sua participação em um veículo exclusivo e domiciliado no Brasil – FIP Venture Iguatemi. Em setembro, a participação na empresa foi diluída de 11,2% para 8,4%, sendo 7,6% através do FIP Venture Iguatemi. Desta forma, a partir de 30/09, a participação na empresa foi contabilizada em Investimentos permanentes, reduzindo a volatilidade no Resultado Financeiro e passando a ser tratado por equivalência patrimonial.
A retomada dos eventos segue sendo um aliado importante para impulsionar o fluxo dos empreendimentos. No 3T22, a Iguatemi trouxe eventos inéditos com intuito de deixar os shoppings do portfólio cada vez mais atrativos, visando sempre proporcionar experiências diferenciadas para seus clientes. A companhia continua avançando nesta frente e, inclusive, acabou de realizar a 6ª edição do Iguatemi Talks Fashion, nos dias 25 e 26 de outubro, uma das principais conferências de moda da América Latina, que contou com 100% de adesão do público e grande repercussão na mídia e redes sociais, além de destinar 20% da renda arrecadada com a venda dos ingressos para o INMODE (Instituto Nacional de Moda, Design e Economia Criativa).
Com objetivo de alavancar ainda mais o ticket médio, vale ressaltar o lançamento da campanha Iguatemi Collections, promoção inédita no segmento de shoppings em que os clientes cadastram suas compras para colecionar pins e trocar por brindes exclusivos da marca alemã Nachtmann e da italiana Mandarina Duck.
A companhia chega ao final de 2022 confiante e com boa expectativa para o último trimestre do ano, período tradicionalmente forte para o negócio com importantes datas do calendário do varejo como o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal. “Seguimos trabalhando para evoluir constantemente o portfólio do grupo, além de investir em ações, eventos e iniciativas geradoras de valor, sempre com foco na melhor experiência que a marca tem oferecido durante toda a jornada de seus clientes, seja no ambiente físico ou digital”, finaliza Guido Oliveira.