sexta-feira, outubro 18, 2024
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Pesquisa revela crescimento no setor de coworking e escritórios compartilhados

A Associação Nacional dos Coworkings e Escritórios Virtuais (ANCEV) apresenta pelo segundo ano consecutivo uma ampla pesquisa sobre o setor no Brasil. Realizada pela Painel Pesquisas e Consultoria, o levantamento com mais de 200 respondentes localizados em todos os estados do país e no Distrito Federal, apresenta dados que revelam que mais de 95% dos coworkings brasileiros tiveram uma melhora considerável no desenvolvimento de seus negócios no ano de 2021: 54% observaram estabilidade nos resultados e 52% investiram em expansão.

A pesquisa traz dados que destacam que o mercado segue sendo, sobretudo, movimentado economicamente pelos pequenos e médios coworkings, já que 80% deles possuem apenas uma unidade, e 15%, duas. Além disso, a maioria dos clientes alocados em coworkings também são classificadas como pequeno porte, sendo que 51% possuem de 0 a 50 funcionários, 35% de 50 a 250 profissionais e 14% têm mais de 250.

Em um comparativo com a pesquisa anterior, que destacou a evolução do setor em 2020 – ano em que as empresas de coworkings e escritórios compartilhados já apresentavam otimismo mesmo diante da pandemia com 75% dos respondentes mantendo ou ampliando investimentos em infraestrutura e serviços e 50% tendo lucro acima ou dentro do esperado — a pesquisa mostra que em 2021, 73.3% das empresas tiveram resultados positivos, registrando estabilidade ou aumento nos ganhos e retornos do negócio.

O material destaca ainda que, nos últimos 12 meses, com a adaptação das novas tendências no mercado de trabalho, os brasileiros passaram a conhecer melhor sobre o conceito de coworkings e escritórios compartilhados, diferente de 2020 em que 48% dos respondentes não tinham conhecimento do setor. Neste levantamento de 2021, o número caiu para 18%. “Nos últimos anos, o setor conseguiu mostrar os benefícios que a estrutura dos escritórios compartilhados e virtuais podem oferecer para as empresas, desde endereço fiscal até flexibilidade e confiabilidade na estrutura. Estes pontos, aliados às novas formas de trabalho como o híbrido e uma maior flexibilidade no dia a dia profissional, que já não é mais uma tendência, e sim uma nova realidade estabelecida, impactou na forma que os empreendedores veem o ambiente do coworking, por exemplo”, afirma Mari Gradilone, vice-presidente da ANCEV.

Passado o período mais intenso da pandemia, com os avanços da vacina e a redução das medidas adotadas para a segurança dos brasileiros durante o período, a pesquisa revela que as empresas observaram que os clientes ainda permaneceram no formato híbrido de trabalho, porém em menor escala: 31% dos respondentes afirmaram que até 25% dos seus clientes seguem neste modelo, enquanto apenas 11% dizem que mais de 25% permaneceram assim.

“Durante o período de maior risco da pandemia, o número de profissionais em formato híbrido era maior. Passados os meses e em complemento a isto, a fácil adaptação dos colaboradores e a liberdade que as empresas possuem nesses ambientes passou a ser vista como uma vantagem considerada pelos empresários e gestores, além das flexibilidades dos contratos. Foi a partir disto que muitos decidiram por instalar suas empresas nesses locais de forma permanente, contribuindo para maior socialização da equipe, alterando em alguns casos para o modelo para o presencial de forma quase instantânea”, finaliza Mari Gradilone.

ANCEV

Associação Nacional dos Coworkings e Escritórios Virtuais é a única associação oficial no Brasil que reúne e congrega coworkings, escritórios virtuais e demais empresas similares do setor no cumprimento de suas atividades na oferta de escritórios compartilhados. A associação atua em parceria com associados, instituições nacionais e internacionais e nas diversas esferas do governo, com a meta de promover o segmento e aprimorar a qualidade dos serviços prestados.

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