quinta-feira, novembro 21, 2024
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Plug vira Malga e se posiciona como infraestrutura inteligente de pagamentos

Uma pesquisa feita pela Allídem, empresa que cria projetos de identidade de marca, com 335 líderes de startups e empresas de tecnologia do Brasil, revelou que a maioria das fintechs (84%) entende a importância do rebranding para a estratégia ou geração de valor da empresa. E a startup Plug Pagamentos está sintonizada com essa premissa.

Com 1 ano e meio de atuação no mercado de meios de pagamentos, a empresa idealizada pelos sócios Alex Vilhena (CEO, ex Braintree), Thiago Garuti (COO, ex Medicinae Solutions) e Marcel Nicolay (CTO, ex Zoop e ex Gympass), acaba de concluir, neste mês de janeiro, um rebranding e passa a se chamar Malga. O intuito da mudança é fortalecer a empresa em território brasileiro e expandir seu ramo de atuação para a Latam. A reformulação também está relacionada com a preocupação de Malga com diversidade e inclusão na equipe, em oferecer pluralidade no dia a dia da startup.

“Queríamos uma empresa que fosse adaptável e que, principalmente, pudesse ser expandida globalmente. Tiramos o termo pagamentos do nosso nome exatamente por isso. Nosso nome é original e tem uma conexão direta com a nossa missão. Malga vem da palavra Amálgama, liga metálica que une elementos para formar conexões mais fortes. E entregamos soluções totalmente adaptáveis e personalizadas para as necessidades de cada cliente. Também nos preocupamos muito com diversidade e inclusão, ou seja, de ser uma empresa plural. Sabemos que a linguagem molda nosso dia a dia e uma das formas de exemplificar o quão verdadeiro isso é foi escolher não escrever Malga, nem no feminino e nem no masculino. A mudança começou a ser discutida em 2022 e passamos 6 meses construindo a marca e desenvolvendo os pontos cruciais para a sua personalidade. Queríamos lançar uma marca forte, consistente e proprietária, com um posicionamento e tom de voz que conversassem diretamente com nosso público e com as pessoas que fazem a Malga.”, explica Alex Vilhena, CEO e cofundador de Malga.

Vilhena reforça ainda que o principal motivo para uma startup investir em rebranding é a evolução. No entanto, o CEO esclarece que a essência da marca continua a mesma: empoderar negócios digitais. “Queremos ver um mundo onde a tecnologia de ponta em pagamentos seja acessível para todos os negócios digitais, de diferentes tamanhos e setores. Malga é a confirmação dessa evolução constante que queremos perseguir. As startups costumam nascer já com essa mentalidade de aprendizado e evolução e o rebranding acaba sendo uma resposta a isso: aos aprendizados, ao posicionamento, as melhorias, as lacunas que são observadas e as fatias de mercado que aparecem como oportunidades”, pontua Alex.

No entanto, o CEO lembra que sempre é desafiador mudar e para fazer um rebranding é preciso entender benefícios e malefícios do processo. O principal objetivo de mudar, segundo Alex Vilhena, é sempre o cliente — para resolver uma “dor “ou necessidade dele. “Algumas características são importantes pra essa decisão, como posicionamento de mercado, comunicação, canal de contato e a distribuição da mensagem. Malga vem com tudo isso dentro do pacote. Queríamos evoluir todos esses pontos. Todos da empresa viram valor na mudança e entraram em campo para fazer a virada da marca acontecer”, conta o CEO.

Sobre as mudanças visuais, Bianca Feijó detalha ainda que a ideia do símbolo de Malga vem dos valores principais da startup: modularidade, simplicidade e comunidade (que tem a ver com adaptabilidade a cada tamanho ou modelo de negócio digital). Em relação ao logotipo, ele evoca geometria, assertividade e simplicidade. A paleta de cores é neutra e harmônica, com três cores principais que traduzem autenticidade de Malga. As ilustrações são orgânicas e trazem os atributos de humanização, diversidade e conexões. “Para manter a marca consistente, focamos nossa expressão em fotografias que expressam movimento, troca entre pessoas, representação plural de comunidades e conexão de pessoas. Tudo isso junto, forma a maior representação visual da nossa marca”, finaliza Bianca Feijó, Head de Marketing.

Malga

Malga é uma Infraestrutura Inteligente de Pagamentos. Através de uma integração, a startup possibilita múltiplas conexões a provedores de processamento de pagamentos online. As soluções de Malga aumentam a aprovação das vendas, otimizam custos, evitam a perda das transações e proporcionam flexibilidade para as empresas sempre trabalharem com os melhores provedores sem aumentar a carga técnica. Como exemplo sobre o impacto numa área tão sensível, como a de pagamentos – com Malga alguns clientes tiveram 50% de redução de custos com boletos. Além disso, outros tiveram 30% de redução de custos com a operação de cartões. Tiveram casos ainda que a redução com Pix ultrapassou 90%. Com a Infraestrutura Inteligente de Pagamentos, alguns clientes conseguiram recuperar mais de 20% das transações negadas. Muitos chegaram com uma taxa de aprovação média de 70% e conseguiram aumentar para além dos 95%.

A startup é apoiada por investidores anjos – smart money — executivos à frente de grandes empresas, que também sofriam com os problemas de meios de pagamento no Brasil. A startup que nasceu em 2020, no auge da pandemia, teve a primeira captação através de uma rodada de investimentos no valor de U$ 300 mil dólares. Em setembro 2021, a startup brasileira participou de um processo de aceleração na Y Combinator — considerada uma das gigantes do Vale do Silício. Em novembro de 2021, ocorreu a segunda rodada de investimentos, com um aporte seed e US$ 2.7 milhões de dólares, com a participação da QED, Verve Capital, Latitud e Norte Ventures. Já em 2022, houve uma extensão na rodada de investimentos, o que totalizou US$ 6.5 milhões de dólares, com a liderança da Costanoa.

Malga atualmente permite que os clientes se conectem com mais de 10 provedores de pagamentos, que incluem vários processadores, adquirentes, bancos, antifraudes etc, a capacidade de aceitar métodos de pagamento locais como cartões, Pix e boleto, proteção contra fraude e conciliação. Isso tudo é possível por meio de uma simples Interface de programação de aplicações (API).

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