quinta-feira, novembro 21, 2024
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AES Brasil registra aumento de 77% no EBITDA e alcança mais de R$ 1 bilhão

A AES Brasil (AESB3), empresa de energia 100% renovável, encerrou o ano de 2022 com a materialização de sua estratégia de crescimento contínuo. Com isso, a Companhia apresentou um EBITDA no quarto trimestre de 2022 de R$ 359,9 milhões, aumento de 77% em relação ao mesmo período em 2021. No acumulado do ano, o EBITDA foi de R$ 1,2 bilhão, 37% maior do que no ano anterior.

A Companhia conta, ainda, com mais aproximadamente R$ 850 milhões de EBITDA estimado já contratado para os próximos anos, considerando a entrada dos projetos em construção e a consolidação da aquisição concluída em novembro de 2022 (os Complexos Eólicos Ventos de Araripe, Caetés e Cassino).

Os resultados ajudam a pavimentar o caminho para 2023, somados à conclusão da construção dos Complexos Eólicos Cajuína (RN) e Tucano (BA), que serão 100% operados por mulheres. Ambas as obras refletem o foco nos investimentos em diversificação de portfólio e crescimento em renováveis nos últimos anos.

Destaques de 2022

Entre os resultados de 2022, a AES Brasil destaca a conclusão da aquisição de 456 MW em capacidade eólica operacional e sua atuação no mercado varejista de energia elétrica, tendo fechado contratos com 87 clientes desde a sua criação, em 2019, totalizando 44 MWm comercializados. Outro destaque foi a assinatura do pré-contrato com o Porto de Pecém (CE), visando o avanço nos estudos de viabilidade para produção de até 2 GW de hidrogênio verde.

Os investimentos da AES Brasil no 4T22 totalizaram R$ 618,1 milhões e, ao longo de 2022, somaram R$ 2,2 bilhões, principalmente devido à construção dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína, assim como às modernizações dos ativos hídricos e à estratégia de turnaround dos parques eólicos adquiridos. A empresa tem planos de investir, aproximadamente, R$ 3,1 bilhões de 2023 a 2027, com foco na expansão de projetos já contratados e com planos de construção definidos, desenvolvimento do pipeline e modernização e manutenção dos ativos em operação.

Em relação à evolução das obras, em Tucano, mais de 95% da construção já está concluída, com 24 dos 52 aerogeradores em operação. A expectativa é que o Complexo esteja totalmente operacional no primeiro semestre de 2023. Já em Cajuína Fase 1, as obras apresentam uma evolução de 78%, com 21 dos 55 aerogeradores montados. A Fase 2 atingiu mais de 18% dos marcos de construção e a expectativa é que o Complexo inicie suas operações ainda este ano.

“Dobramos nosso tamanho nos últimos cinco anos, com uma estratégia baseada em diversificação de portfólio e 100% em fontes renováveis. Nossa estratégia tem se provado acertada e começamos a perceber o valor através da materialização nos nossos resultados financeiros. Seguiremos firmes nessa trajetória”, diz Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil.

A executiva também ressalta a visão de futuro da companhia. “É importante olharmos também para as oportunidades do futuro, com foco em linhas de negócio relevantes sob o ponto de vista financeiro, como é o caso do varejo, que irá crescer de forma exponencial nos próximos anos. É um cenário para o qual a AES Brasil está preparada e muito bem-posicionada, com uma estratégia voltada à digitalização dos projetos e presença regional das equipes de vendas”, completa.

Resultados financeiros

A receita operacional líquida da AES Brasil no ano de 2022 foi de R$ 2,8 bilhões, aumento de 13% em relação ao ano anterior, enquanto a margem operacional líquida acumulada totalizou R$ 1,7 bilhão, com aumento de 35% em relação à margem líquida ajustada de 2021, refletindo a melhora nos resultados em todos os segmentos de atuação.

Além do desempenho positivo do EBITDA no 4T22, calculado em R$ 359,9 milhões (aumento de 76,7% em relação ao 4T21), mais R$ 1,2 bilhão no acumulado de 2022 (aumento de 37% na comparação com o ano anterior), a empresa ainda considera, para os próximos anos, R$ 850 milhões de EBITDA contratados.

Outro destaque é o resultado financeiro que, em 2022, apresentou melhor desempenho em função da estratégia de alocação dos recursos disponíveis para aplicação e do maior saldo de caixa no período. A AES Brasil encerrou 2022 com um caixa consolidado de R$ 4,3 bilhões destinados, principalmente, aos investimentos previstos para 2023.

Por fim, o lucro líquido de 2022 atingiu R$ 320,1 milhões, crescimento de R$ 359 milhões em comparação ao prejuízo ajustado pelos fatores não recorrentes¹ de 2021.

Efeitos não recorrentes de 2021: (i) constituição do imposto de renda diferido ativo, ocorrido no 3T21 no montante de R$ 533 milhões; e (ii) impacto do ressarcimento do GSF no 1T21, líquido de imposto de renda no montante de R$ 234 milhões.

AES Brasil

Acelerando o futuro da energia há mais de 20 anos, a AES Brasil é uma empresa geradora de fontes renováveis. A companhia oferece soluções inovadoras e customizadas dentro das necessidades dos clientes, apoiando-os como um importante parceiro em sua busca pela transição energética.

Hoje, a AES Brasil conta com um portfólio de ativos 100% renováveis, com capacidade instalada contratada total de 5,2 GW ¹, sendo 2,7 GW hídrico, 2,2 GW eólico e 0,3 GW solar. Adicionalmente, a companhia possui em desenvolvimento parte de seu pipeline eólico e solar, ainda em negociação, que poderá adicionar até 1,6 GW de capacidade instalada.

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