Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o valor acumulado das exportações do setor de janeiro a outubro deste ano foi de US$ 813 milhões, representando queda de 16,68% em relação aos US$ 976 milhões registrados no mesmo período de 2022.
As importações totais caíram 2,06%, recuando de US$ 4,97 bilhões para US$ 4,87 bilhões. O déficit da balança comercial setorial cresceu 1,51%, passando de US$ 3,99 bilhões para US$ 4,06 bilhões.
As importações exclusivamente de vestuário têm peso crescente no saldo negativo do comércio exterior, fechando os 10 primeiros meses de 2023 em US$ 1,58 bilhão, com aumento de 17,67% na comparação com os US$ 1,35 bilhão observados no mesmo intervalo do ano anterior. Nesses valores não estão incluídas as importações crescentes de roupas via plataformas internacionais de e-commerce.
A China, sozinha, foi responsável por 50,58% do valor das roupas que entraram no Brasil de janeiro a outubro, com US$ 804,30 milhões. Este montante significa avanço de 14,60% ante os US$ 701,83 milhões de 2022.
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