quinta-feira, novembro 21, 2024
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ETFs relacionados à IA e Tecnologia ultrapassam R$1 bilhão em volume na B3

No primeiro semestre deste ano, foram negociados R$ 1,3 bilhão em ETFs e BDRs de ETFs atrelados à Inteligência Artificial e Tecnologia. Ao todo, foram 134 mil negociações feitas. Com uma rentabilidade média de 19,5% nos seis primeiros meses do ano, os 25 produtos relacionados a esses temas foram criados depois de 2020, mostrando como a Inteligência Artificial e a Tecnologia têm atraído a atenção dos investidores nos últimos anos.

Desses ativos, o maior em termos de volume é o ETF It Now NYSE FANG+ (TECK11), que acompanha o desempenho das dez maiores empresas de tecnologia listadas na NYSE. Com R$ 782 milhões negociados no período, sua composição inclui cinco empresas fixas que representam a sigla FAANG (Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google), e outras cinco revisadas trimestralmente no rebalanceamento do índice NYSE FANG+™, utilizado como referência. Além disso, o ativo se destacou por ser o que mais valorizou, com uma rentabilidade de 47,8% no primeiro semestre de 2024.

Entre os BDRs de ETFs, o iShares Global Tech ETF (BIXN39) também se destaca com uma rentabilidade de 41,8% no período e R$ 18,8 milhões negociados. O ativo acompanha a variação do índice S&P Global 1200 Information Technology Sector, que é composto por ações de empresas de tecnologia de diferentes países do mundo.

“A maior procura por investimentos com exposição à Inteligência Artificial e Tecnologia está ligada à popularidade e ao crescimento acelerado do tema em diferentes setores da economia, sobretudo com o surgimento de novas ferramentas e uma expectativa de grandes ganhos de eficiência. Com a rápida evolução da IA, os ETFs que têm esse tipo de exposição estão atraindo interesse significativo pois oferecem uma carteira diversificada com empresas líderes na vanguarda dessa revolução tecnológica”, diz Thalita Forne, superintendente de Produtos Listados da B3.

Os ETFs (Exchange Traded Fund) são fundos de investimento negociados em Bolsa que replicam o desempenho de um índice de referência. Os índices equivalem a uma cesta de ativos, com recortes geográficos, setoriais, por tamanho de empresa ou mercadorias. Ao comprar um ETF, o investidor aplica nesta cesta a partir de um único ativo.

Já os BDRs de ETFs são recibos que representam ETFs negociados em bolsas no exterior. Esses produtos são uma oportunidade para os investidores brasileiros investirem no exterior sem a necessidade de abrir conta fora do país ou fazer operações de câmbio. Os BDRs de ETFs permitem diversificação do risco, ao acessar mercados de diferentes países, desenvolvidos ou emergentes, e auxiliam na proteção contra flutuações econômicas locais. Também apresentam baixo custo inicial, porque os BDRs de ETFs são trazidos para a B3 com uma paridade que representa uma fração do ETF de origem, tornando o custo das cotas acessível para pequenos investidores.

A B3

Uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo e uma das maiores em valor de mercado, entre as líderes globais do setor de bolsas. Conecta, desenvolve e viabiliza o mercado financeiro e de capitais e, junto com os clientes e a sociedade, potencializa o crescimento do Brasil.

Atua nos ambientes de bolsa e de balcão, além de oferecer produtos e serviços para a cadeia de financiamento. Com sede em São Paulo e escritórios em Chicago, Londres, Singapura e Xangai, desempenha funções importantes no mercado pela promoção de melhores práticas em governança corporativa, gestão de riscos e sustentabilidade.

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