O Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou proposta de acordo de Maria das Graça Foster, ex-presidente da Petrobras no governo Dilma, e por outro cinco ex-diretores da estatal para encerrar processo que apura responsabilidades na construção de refinarias.
Segundo a acusação da equipe técnica da CVM, Graça e os ex-diretores teriam faltado com dever de diligência. A proposta dos executivos era de pagamento de R$ 450 mil cada um, somando R$ 2,7 milhões para encerrar o processo administrativo sancionador (PAS).
A situação se refere à aprovação dos projetos da fase I e II das refinarias Premium I e II, em 2013. Foi aprovado neste período, a continuidade das obras apesar de alertas de inviabilidade econômica. O caso chegou a ser investigado pela Operação Lava Jato.
Os ex-diretores que integram o processo são: José Carlos Cosenza, José Alcides Santoro Martins, José Antônio de Figueiredo, José Miranda Formigli Filho e Almir Guilherme Barbassa.